27 de março de 2011

Financiamento do ensino técnico chega em momento oportuno


Na semana que se passou, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou financiamento de cursos técnicos por meio do FIES, como parte do PRONATEC: o Prouni do ensino técnico.





Parece que o Brasil começa a acordar para uma realidade que já mudou o cenário do emprego e qualificação em muitos países do globo, incluindo nossos vizinhos Sul-americanos.


Enquanto no Brasil apenas 10% dos alunos do ensino médio estão matriculados em algum curso técnico, na Argentina esse índice chega a 20%; 25% no Chile e, em Portugal, Espanha e Alemanha, chegam a 30, 40 e 50%, respectivamente.


O Brasil é um dos poucos países a conseguir a façanha de ter vagas ociosas e um número de desempregados que supera os 10 milhões. Por que isso acontece?


Segundo especialistas de RH, não há gente qualificada para assumir as posições. "Tenho vagas, mas não consigo encontrar os profissionais certos para a vaga", afirma Marco Juliani, engenheiro de segurança do trabalho.


A maior dificuldade reside no fato de que os profissionais que se formam não atendem à demanda do mercado, que no caso da área de segurança do trabalho só tende a aumentar. O mesmo se dá com outros cursos técnicos, influenciados pela falta de profissionais com curso superior.


Esse é o caso do técnico em Edificações. Estimativas do CREA-SP apontam um déficit de engenheiro civis que não deverá ser suprido nos próximos anos. Embora a falta desse profissional seja resolvida apenas por meio do ensino superior, os dados animam quem está no curso para a formação de técnico em Edificações.


Esse profissional é responsável por praticamente toda a obra, mas não pode assinar o projeto, que é de competência do engenheiro. "O profissional que se forma em Edificações consegue um bom salário inicial, que gira em torno dos R$ 2 mil. Com isso, muito decidem cursar engenharia civil, que tem um período mais longo (cinco anos), mas já têm uma profissão capaz de lhes dar o essencial", ressalta " Ricardo Valente, especialista de RH.


Outros cursos menos convencionais também se destacam pela pouca concorrência, o que acaba beneficiando quem os procura. Esse é o caso do curso de Cuidador de Idosos, Modelagem e o de Eletromecânica, oferecidos gratuitamente pelo Senai em algumas unidades do Brasil.


Em São Paulo, uma opção gratuita são os cursos oferecidos pelas ETECs (Escolas Técnicas do Estado de São Paulo). As inscrições para o segundo semestre de 2011 devem começar em maio. Para ingressar em um curso da ETEC o aluno deve passar por um vestibulinho.


Segundo dados do Centro Paula Souza, que administra as ETECs, cerca de 90% dos formandos conseguem emprego na área em que estudaram. Como nem todos conseguem vagas gratuitas, surge uma nova perspectiva de estudos em instituições privadas.


Espera-se que o programa anunciado pelo governo venha a surtir efeito e, de fato, oferecer oportunidades a quem mais precisa.


Para saber mais:



www.oglobo.globo.com/educacao

26 de março de 2011

Agora sim: jornalista!

Aos amigos,

Informo que estou trabalhando em minha área de formação - jornalismo.

Desta forma, semanalmente, devo postar algo que julgue relevante.

Vou começar pelo ensino técnico no Brasil, que postarei amanhã.

Saudações.