8 de maio de 2011

Sim, ele é americano!

Fonte: David Bor




Nas últimas semana a nacionalidade do presidente Barack Obama, dos EUA, foi questionada.


Embora ele seja diferente fisicamente dos demais, sua cor de pele não esconde sua americanidade, que ficou ainda mais latente depois do assassinato de Osama Bin Laden.



Para um governo bastante apático, para não dizer frustrante, a cabeça de Osama (que deve estar sendo degustada por algum tubarão) é um ótimo combustível para a popularidade de um presidente, numa nação que já reverenciou crápulas com Bush (tanto pai, quanto filho).



Sim. Obama é tão americano quanto eles. Curiosamente, o governo de Bush também estava bem morno, até que os atentados contra o World Trade Center aconteceram. Foi o que Bush queria para se firmar.



Obama, que até então não havia decolado, saboreia a vitória contra o terror. Ao menos internamente. Os grupos fundamentalistas (que nada têm que ver com Islão, vale lembrar) não vão deixar por menos e não paparão até que a América seja banhada em sangue.



A cena do povo americano festejando nas ruas é no mínimo repugnante. Não que Osama não merecesse o fim que teve. Mas como disse na semana passada o rapper brasileiro Mano Brown, trata-se de "terrorista matando terrorista".



E graças ao americano Obama (sim, Mr. Trump), mais uma dezena de anos de ódio está garantida. além do próximo mandato de um presidente tão querido por todos os que louvam os (duvidosos) ideias de liberdade e democracia do polícia do mundo. Eles: os Estados Unidos da América.

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