20 de abril de 2011

FHC e as elites

Artigo sobre as declarações desastrosas e desesperadas de nosso ex-presidente.

http://www.facebook.com/home.php#!/notes/alex-silva/fhc-e-as-elites/1961982778004

Na semana passada o decrépito ex-presidente da república Fernando Henrique Cardoso, líder de uma parte do PSDB, reiterou o que todos já sabem: o PSDB não é um partido Social Democrata. A social democracia é outra coisa. O PSDB é um partido tão fétido quanto o antigo PFL, que sob a sigla DEM não passa de um arremedo de partido. Os tucanos representam o que existe de mais antissocial em termos de políticas públicas.

Os próprios membros do partido (a parte menos raivosa) admitem que FHC errou ao escrever sobre o relacionamento que o partido deve ter com as classes menos abastadas. A verdade é que FHC apenas afirmou o que todo mundo já sabe: que ele e sua turma estão se lixando para os pobres. Isso não me causa espanto.

A oposição está desesperada. Sabe que o governo Dilma será melhor que o governo de seu padrinho, Lula. O PSDB e seus simpatizantes parecem uma vitrolinha que insiste em dizer e afirmar que o país só está como está graças ao Plano Real e que os frutos dessa seara foram plantados por FHC. Concordo. Em parte.

Assim como em muitas coisas da vida, chegar no topo exige trabalho duro. Aí está o mérito de FHC e sua turma. Manter a economia no rumo certo é ainda mais difícil. Ao que me parece, Lula conseguiu cumprir esse objetivo. Ao manter Meirelles, deu sinais de que seu governo não desprezaria os avanços obtidos.

Ao contrário dos tucanos, Lula tinha um projeto para a nação (claro que influenciado por seus novos aliados à época de sua eleição, como os empresários representados por José alencar, que agora descansa no céu). Mas o governo Lula fez mais que isso. Não apenas manteve a economia nos eixos, mas consolidou os programas sociais que o governo anterior se mostrou incapaz ou indesejoso de fazer.

Embora seja uma discussão para outro artigo, os programas sociais são necessários sim. O que precisa ser feito é um maior controle da destinação das verbas e inserir possibilidades de que as populações beneficiadas possam crescer e se desenvolver por si mesmas. Mas os programas sociais veem para corrigir uma disparidade histórica de nossa sociedade. São necessárias, mas precisam ser aperfeiçoadas.

Por fim, não não ser tão prolixo quanto nosso ilustre FHC - com seu discurso claramente elitista - encerro afirmando que ele e eus correligionários, como o desgastado e fracassado José Serra, têm um ranço social jamais verificado na história deste país. Se FHC quer se aproximar das elites, uma vez que passou pela Sorbonne, que se junte ao Sarkozy.



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